O navio estava fundeado próximo de Tambaquizinho, quando chega um barco com cerca de 20 pessoas pedindo atendimento médico. O comandante prontamente concordou com este atendimento inesperado e pediu que os médicos descessem para os consultórios. Eu desci também com o meu bauzinho, pincéis, tintas etc para trabalhar com as crianças. Eram 8 crianças muito vivas e logo se interessaram pelo meu bauzinho.
Trabalhamos bastante e ao final pedi que elas posassem para mim junto à exposição. A avó da maioria das crianças era a líder comunitária. Uma senhora muito simpática e articulada , que me contou que alguém da comunidade a avisou que o navio estava fundeado por ali e ela então movimentou as pessoas e pegaram o barco de um de seus filhos, viajaram durante 4 horas até chegarem onde estávamos. Quando ela me contou isso, eu vi como é imprescindível este serviço prestado pelos “navios da esperança” para as populações ribeirinhas.
De volta ao barco após o atenimento para enfrentarem mais 4 horas de viagem.
Muito louvavel essa iniciativa de levar a arte ao povo sofrido( ribeirinho ),onde tudo é dificil.
ResponderExcluirA professora Suely esta de parabens. Que a senhora possa ensinar e também aprender muito com essas pessoas.
Um forte abraço.
As palavras por mais abundantes que sejam, jamais substituirão o impacto dessa comovente viagem da prof.Suely, levando os ideais do Projeto Portinari, aos remotos cantos desse país. É de emocionar mesmo!
ResponderExcluirQue o sonho continue...abs, Sergio Quissak